O grande prestigiado de hoje será Graciliano Ramos, homem da minha terra que sempre se deu bem com as palavras ...
Quotes
"Quando se quer bem a uma pessoa a presença dela conforta. Só a presença, não é necessário mais nada."
"Se a única coisa que de o homem terá certeza é a morte; a única certeza do brasileiro é o carnaval no próximo ano."
"Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício. Acho medonho alguém viver sem paixões."
"Escolher marido por dinheiro. Que miséria! Não há pior espécie de prostituição."
"É o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço."
Um pouco mais:

Em 1933 retornou a Maceió para ocupar o cargo de diretor da Instituição Pública de Alagoas, conhecendo então Rachel de Queiroz, José Lins do Rego e Jorge Amado. Em 1936, sob a acusação de ser subversivo, foi preso pela ditadura Vargas, sofrendo horrendas humilhações – experiências reveladas em sua obra “Memórias do Cárcere”.
Em 1945, depois de libertado, fixou-se no Rio de Janeiro e não mais voltou ao Nordeste, época então que se consagrou como um dos maiores romancistas brasileiros, considerados por muitos o sucessor de Machado de Assis. Nesse mesmo período filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro. Com câncer, faleceu em 1953, cercado de muitos amigos e muitas homenagens.
Firmados todos esses pressupostos biográficos, passemos agora a compreender seu perfil artístico, bem como as características que nortearam a época em questão.

Esses propósitos foram oriundos dos posicionamentos ideológicos desses artistas, que tão bem souberam representar o cenário artístico daquela época. Além disso, também houve reflexos políticos de toda ordem, sobretudo em se tratando da revolta oligárquica, que, após a derrota de Luís Carlos Prestes e a ascensão de Getúlio Vargas, desembocou na instauração da ditadura do Estado Novo.
Como ressaltado anteriormente, Graciliano Ramos, assim como tantos outros, foi vítima dos mandos e desmandos ditatoriais que assolaram o país naquela época. Assim, por meio de seu romance “Vidas Secas”, esse nobre autor descreveu de forma magistral sua indignação diante da condição de miséria em que viviam os retirantes nordestinos. Dessa forma, quando analisamos o nome que dera aos personagens da obra em questão (Sinhá Vitória, sua mulher, a cachorra Baleia, o filho mais novo e o mais velho), constatamos que ele, de forma irreverente e irônica, denunciou todo o contexto natural e social ao mesmo tempo.
Tá, me mata, mas eu não gosto de Graciliano hauhauauaha
ResponderExcluirTriste isso, eu sei, mas é a verdade...
Li Vidas Secas muito obrigada, na época do colégio. Depois até tentei ler novamente quando estava mais velha, pra ver se minha visão seria outra, mas não deu.
Bjs,
Kel
www.itcultura.com.br
Tenho certo receio em ler autores clássicos, eu acho, deve ser obrigatoriedade de suas obras, mas enfim, gostei das frases que você colocou no post. Parecem inteligentes demais! Ri e adorei a frase sobre casar por dinheiro. rs' Preciso lê-lo!
ResponderExcluirBeijos,
Felipe
A Hora do Livro
Meme para você lá no blog: http://paradiseofthetruths.blogspot.com/2012/10/meme-e-o-fim-do-mundo.html
ResponderExcluirAdorei as frases, dei bastante risada com a frase do carnaval rsrs
ResponderExcluirBeijos,
http://enaspaginasdeumlivro.blogspot.com.br
Amei as frases, tu sabes extrair sabedoria... gostei mais da primeira, sobre a suficiência da presença.
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